terça-feira, 22 de novembro de 2011

Rendendo Frutos...

Estamos muito felizes com o sucesso que o Blog está alcançando, além da Nota 10 no Trabalho de Tópicos Básicos em Psicologia II, ganhamos uma matéria no JORNAL TRIBUNA COMUNITÁRIA que segue abaixo.
Queremos agradecer as mais de 265 visitas nestes 11 dias e a toda a equipe do Jornal.

Com carinho,
Junior Menezes e Aline Cacchia

domingo, 13 de novembro de 2011

NEGLIGÊNCIA


Descuidar em relação à alimentação, à saúde, à vida escolar, vestuário, higiene, não provendo as necessidades básicas materiais e emocionais, deixar de supervisionar as atividades de maneira a prevenir riscos. Abandono e omissão em relação às necessidades físicas e emocionais da criança ou do adolescente.


Indicadores físicos na vítima

          O desenvolvimento da criança é abaixo do esperado;
          Problemas físicos e necessidades não atendidas;
          Doenças reincidentes ou não tratadas;
          Desnutrição;
           Problemas de higiene;
          Fadiga;
          Vestimenta inadequada ao clima

Comportamento da vítima

          Comportamento calmo ou agitado demais;
          Faltas e atrasos constantes à escola e ao atendimento médico;
          Comportamentos imaturos ou depressivos.

Características da Família

          É apática e passiva, parecendo não se importar com a situação da criança;
          Descuidada com a higiene;
          Não demonstra preocupação ou interesse com as necessidades da criança.

VIOLÊNCIA SEXUAL


Falar obscenidades, expor a criança à materiais pornográficos (fotos, revistas e filmes), esfregar-se, tocar ou manipular partes íntimas com o objeto do prazer, forçar a criança a praticar atos pornográficos, manter relação sexual com ou sem penetração, com ou sem violência.


Indicadores físicos nas vítimas

          Dor ou inchaço na área genital ou anal;
          Secreções na vagina ou no pênis;
          Infecções urinárias;
          Doenças sexualmente transmissíveis;
          Comprometimento no controle das fezes e urina;
          Dificuldades e doenças emocionais como doenças psicossomáticas, alergias, entre outras.

Comportamento da Vítima

          Apresenta comportamento sexual inadequado à idade;
          Fugas de casa;
          Não confia em adultos;
          Brincadeiras sexuais agressivas;
          Vergonha excessiva;
          Idéias ou tentativas de suicídio;
          Auto-flagelação;
          Depressão;
          Sentimento de culpa;
          Baixa auto-estima.

Características da família

          Evita contatos da criança com a comunidade, principalmente da escola como espaço de socialização;
          Acusa a criança de ser promíscua, sedutora e de ter atividade sexual fora de casa;
          Crê que o contato sexual é a forma de amor familiar;
          Oculta o abuso sexual e alega outro agressor para proteger a família.

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA


Ameaçar, amedrontar, gritar, acusar, xingar, zombar, criticar, humilhar, discriminar ou exigir demais de uma criança.


Indicadores Físicos nas Vítimas
          Comportamentos imaturos;
          Distúrbios do sono;
          Dificuldade na fala;
          Enurese (faz xixi na cama);
          Problemas de saúde como obesidade, falta de apetite, alergias, bronquite, asma.

Comportamento da vítima

          Comportamentos tímidos, agressivos, destrutivos e auto-destrutivos;
          Baixa auto-estima;
          Isolamento;
          Depressão;
          Idéia e tentativas de suicídio;
          Insegurança

Características da Família

          Demonstra expectativas irreais sobre a criança;
          Rejeita, aterroriza, despreza, deprecia a criança;
          Descreve a criança como maldosa ou diferente das demais;
          Exige demais da criança.

VIOLÊNCIA FÍSICA

Bater, beliscar, espancar, puxar orelhas e cabelos, ou seja, tudo que vai desde um tapa até o espancamento, deixando ou não marcas evidentes, chegando ou não a fatalidade da morte.

O que o abuso físico causa nas vítimas?
          Pode produzir sentimentos como raiva, medo, ansiedade que podem diminuir a compreensão das situações;
          Pode também gerar problemas como comportamentos agressivos, hiperatividade, comportamento deliquente, entre outros.

Indicadores Físicos na Vítima
          Presença de lesões no corpo, tais como: queimaduras, feridas, cortes, mordidas, vergões, fraturas que não condizem com a causa atribuída. Ocultação de lesões antigas e não explicadas.

Comportamento da Vítima
          Agressividade;
           Apatia;
          Temeroso;
           Hiperativo ou depressivo;
           Tendências auto-destrutivas e ao isolamento;
          Baixa auto-estima;
          Tristeza;
          Medo excessivo dos pais;
           Relato de causas pouco prováveis às lesões;
          Fugas de casa;
           Problemas na aprendizagem;
          Faltas frequentes na escola.

Características da Família
          Oculta e justifica as lesões da criança de modo não convincente ou contraditório;
          Considera a criança má e desobediente;
          Pode existir abuso de álcool ou drogas;
          As expectativas sobre a criança são excessivamente idealizadas;
          Defende uma disciplina severa;
          Tem antecedentes de violência doméstica na família: Vulneráveis socialmente.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Denunciar ou não denunciar? Eis a questão!

É DEVER DE TODOS: DENUNCIAR qualquer tipo de Violência Doméstica, conforme determina a Constituição Federal no seu artigo 227 § 4º e o ECA (Estatutdo da Criança e Adolescente) no seu artigo 4º, prevendo punição não só para os que praticam a violência como também para os que se omitem em denunciá-la.

A omissão em não denunciar os casos de violência doméstica contra as crianças e adolescentes, pode ocasionar sequelas físicas e emocionais para o resto da vida e a própria morte.

O Ministério da Justiça mantém um site para ajudá-lo a encontrar o Conselho Tutelar de sua cidade, acesse:

Ou você ainda pode realizar a denuncia por telefone:

Onde posso procurar ajuda na Região de São Carlos-SP?
Você pode acessar o site do LAPREV:
O que fazer ?
          Notifique ou denuncie ao conselho Tutelar e exija as providências IMEDIATAS.
          Procure ajuda caso você reconheça que comete violência contra criança ou adolescente.
          Na ausência do Conselho tutelar, denuncie na delegacia de polícia mais próxima.

Quais são os 4 tipos de violência Doméstica?

          Violência Física: Bater, beliscar, espancar, puxar orelhas e cabelos, ou seja, tudo que vai desde um tapa até o espancamento, deixando ou não marcas evidentes, chegando ou não a fatalidade da morte.

          Violência Sexual: Falar obscenidades, expor a criança à materiais pornográficos (fotos, revistas e filmes), esfregar-se, tocar ou manipular partes íntimas com o objeto do prazer, forçar a criança a praticar atos pornográficos, manter relação sexual com ou sem penetração, com ou sem violência.

          Violência Psicológica: Ameaçar, amedrontar, gritar, acusar, xingar, zombar, criticar, humilhar, discriminar ou exigir demais de uma criança.

          Negligência: É o ato de descuidar em relação à alimentação, à saúde, à vida escolar, vestuário, higiene, não provendo as necessidades básicas materiais e emocionais, deixar de supervisionar as atividades de maneira a prevenir riscos, abandono e omissão em relação às necessidades físicas e emocionais da criança ou do adolescente.

Você Sabia?

No Brasil, o perfil das famílias...

          A violência doméstica é maior em grupos socioeconômicos mais baixos, devido em parte ao estresse crônico e a situação de vulnerabilidade;

          Têm maior probabilidade de ocorrer nas famílias cujos pais são de baixa idade, imaturos ou pessoas que abusam do álcool.

O que caracteriza a Violência Doméstica?

          É o abuso do poder do mais forte – o adulto, contra o mais fraco – a Criança;

          As crianças vitimizadas podem tornar-se adultos que vitimizarão seus filhos, pois geralmente a punição corporal é acompanhada por um discurso dos pais de que amam a criança e que batem para educar.

          Os pais não têm conhecimento do limite entre punição corporal disciplinar e abuso infantil, pois a passagem (limiar) da punição para o abuso é muito frágil;

          A punição corporal aparece como um fator de risco para o abuso e por isso deve ser evitada;

          Bater de leve ou dar uma surra são atitudes que seguem o mesmo princípio e NÃO é possível delimitar onde termina um e começa o outro;

          Os pais punem seus filhos na mesma medida que foram punidos na infância;

          Muitos pais descontam em seus filhos a agressividade vivida em outras relações sociais.

O que é considerado abuso físico?

          Uma lesão provocada na criança ou adolescente por um responsável, por qualquer razão que seja.

          As lesões incluem danos aos tecidos e aumento do sangue contido na pele (eritema), por um tapa ou utilizando algum instrumento.

          A Violência doméstica contra a Criança e o Adolescente incluem toda ação ou omissão praticada por seus pais, parentes ou responsáveis, causando-lhes algum tipo de dano.

          Essa forma de violência representa um abuso do poder do adulto em relação à criança ou Adolescente, que ao invés de protegê-los, coloca-os em risco.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Um pouco sobre nós...

Olá queridos(as) leitores(as):

Somos dois alunos do 2º Periodo do Curso de Psicologia do Centro Universitário Central Paulista (UNICEP) - São Carlos-SP e gostaríamos primeiramente agradecer por estarem nos visitando e tendo a oportunidade de aprender um pouco mais sobre este tema que exige uma atenção cada vez maior de nós Pais, Professores, Profissionais da Saúde e Autoridades: A PREVENÇÃO DE MAUS TRATOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Temos o prazer de sermos orientados nesse projeto pela Professora Gabriela Reyes Ormeno Doutoranda da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) a qual agradecemos de coração a oportunidade que nos foi dada.

O projeto visa capacitar profissionais da área de saúde para que identifiquem com mais clareza os diversos tipos de maus tratos contra crianças e adolescentes, provocados pelos pais, cuidadores ou adultos que convivam com essas vítimas.

O projeto tentará traçar os principais fatores de risco, que contribuem direta ou indiretamente para que a violência doméstica ocorra.

Temos o intuito de indicar com clareza as atitudes que deverão ser tomadas em casos que haja suspeita de violência doméstica contra a criança ou adolescente. Divulgaremos os órgãos que lidam com essa modalidade de violência.

Os profissionais serão orientados a agir corretamente quando suspeitarem de que a criança ou adolescente, que estão atendendo é uma possível vítima de violência doméstica, quando a denúncia deve ocorrer e a quem direcioná-la.


Esperamos plantar uma semente nesse mundo em que vivemos atualmente e com isso possamos ajudar muitas crianças que atualmente sofrem de maus tratos a sairem dessa condição.

Quaisquer dúvidas ou sugestões que possam surgir sobre os temas abordados fiquem a vontade para postarem comentários, responderemos a todos.

Com carinho,

Junior Menezes e Aline Cacchia